Muito tem se discutido no Brasil nos últimos anos sobre a questão das cotas sociais e raciais nas universidades. Quero deixar claro em primeiro lugar que sou totalmente favorável. Afinal as cotas sociais e raciais não são – como pinta a vã filosofia burguesa e de classe média dos alunos de cursinhos ricos que pretendem estudas nas universidades públicas – pois estas são as melhores!!!! – um ato de autoritarismo e privilégio a grupos que não conseguem chegar à universidade por conta própria!
Na verdade as cotas são ações afirmativas – mesmo que não ideais e cheias de falhas, já que o que deveria ocorrer mesmo era a ampliação das vagas nas universidades: ou seja, o socialismo!!. São ações afirmativas de grupos historicamente excluídos do direito a educação, sejam eles negros, índios, ETs, X-Man, robocops, etc., etc.
Bom... pensando nisso e debatendo bastante com um grande intelectual amigo meu, o JJ (possivelmente vocês não o conhecem, pois ele só será reconhecido como um grande intelectuais lá pra 2050, no mesmo momento que eu for reconhecido como um grande poeta!). Mas como dizia: pensando nisso é que venho colocar a público o tema da cota boêmia nas universidades. No que consistiria isso:
1. A universidade é de uma maneira geral muito chata! Intelectuaisinhos almofadinhas falando da pós-modernidade e acreditando na REALIDADE DO FATO de que não existe realidade (existe no máximo a pós-modernidade: que é na verdade uma maneira fofa de dizer que o que existe não existe mais, pois tudo na verdade não existe, a não ser o não existente, que é justamente a pós-modernidade. Entenderam?).
2. Os intelectuais além de acreditarem que o real não existe, pois nada pode ser provado (e eles buscam provar isso!), não enchem a cara, não falam de futebol, não buscam comer a mulher ou o homem alheio, muito menos falam de sindicatos, recitam poesias ou planejam a revolução!
3. Ora isso é o que podemos chamar de um porre!
4. Neste sentido, então por que não colocarmos nas universidades outros livres pensadores mais interessantes...? Aqueles que planejam revoluções mesmo que nas mesas de bar. Pois planejar alguma coisa, mesmo que na mesa de bar me parece melhor do que não planejar nada! Demos lugar para aqueles que recitam poemas ou façam sambas. Ora é necessária a cota boêmia nas universidades brasileiras. Eu levanto esta bandeira! Quem me acompanha nisto?
Façamos o vestibular nos bares no centro da verdadeira livre reflexão!
Cota boemia talvez seja a melhor maneira de colocar livres pensadores nas universidades. Talvez seja a melhor forma de acabar com esta ressaca teórica que parece que não acaba nem com engove!
E por falar em engove, me lembrei que tem uma cerveja gelada na geladeira. Falaremos mais sobre isso outra hora. Fui!!!
legal!!!
ResponderExcluirDe fato a discussão sobre as cotas deveria ser tratada com a seriedade que merece,mas segue a lógica classista e elitista da universidade...com a cota da boemia não seria diferente, a proposta não diverge tanto da original, rs. vou me explicar! a cota da boemia propoe colocar gente "de verdade" dentro da universidade,mas não parece que a elite que hegemoniza esse espaço o queira... mais uma luta!!! Mas, vim aqui para falar d@s intelectuais que "acreditam" na realidade. Sim, acho que existem alguns e algumas! ao menos tenho bebido, falado de política, sexo e futebol com muit@s del@s. Outra coisa, pasmem, el@s acreditam "tanto"(rs) na realidade que até lutam para subvertê-la, e é digno de nota, que no sexo não negligenciam a unidade teoria-prática (coisa tão cara aos intelectuais que acreditam na realidade)!
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