quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tem prefeito em Belém?

E por falar em Edmilson Rodrigues lembrei do tempo em que Belém tinha prefeito... era tão bom!
Ah a cidade tem prefeito hoje? Ops! Desculpem-me, não tinha percebido.
Mas por falar no prefeitinho de Belém olha só esta última.

Manual Dulciomariano de como não resolver a questão dos camelôs de Belém:

1. Primeiro meta porrada nos camelôs do centro da cidade e, com apoio da mídia retardada, coloque a opinião pública contra os mesmos.
Obs.: Por mídia retardada me refiro à grande mídia paraense, àquela que não posso dizer o nome pra não ser processado ou levar porrada em restaurantes chiques da cidade. Explique-se: levar porrada por seguranças que são na verdade policiais que atuam irregularmente fazendo segurança pros poderosos locais. Deu pra saber de quem eu tô falando? Pô, se não deu, vão ler o “Jornal Pessoal” do grande jornalista Lúcio Flavio Pinto (este sim um grande jornalista paraense) pra ver se vocês me entendem!
2. Depois mantenha os camelôs sem trabalho, obrigando-os a ficarem fazendo passeatas nas ruas centrais e continue metendo porrada neles, com a Guarda Municipal;
3. Demore meses prometendo que vai inaugurar um espaço para os camelôs no lugar de uma antiga fábrica (desativada!);
4. Demore mais alguns meses prometendo o item acima;
5. Demore mais um pouquinho...;
6. Bom, finalmente inaugure o tal do camelódromo da prefeitura;
7. Diga em seqüenciais e caras propagandas de TV (pagas com o dinheiro público) que o camelódromo resolveu o problema dos camelôs da cidade, quando na verdade não atendeu nem (sei lá!) um décimo dos camelôs que estão nas ruas;
8. Por fim, além de tudo isso, esqueça de colocar pias e torneiras com água nas barraquinhas dos camelôs vendedores de comida e lanche do novo camelódromo. E depois deixe que a Vigilância Sanitária proíba que estes vendedores de lanche trabalhem lá, pois não existem pias e torneiras com água (alguém sabe o nome do engenheiro que projetou o camelódromo?).
Agora eu entendi porque o prefeitinho escreveu um livro chamado “Bicho do mato”. Vai ver foi lá na floresta que ela aprendeu a ser prefeito.
Ué, por que ele não volta pra lá então?

3 comentários:

  1. É mas não podemos esquecer que o prefeitinho foi eleito pela população tosca dessa cidade e acabou comprometendo a outra parcela que não votou nele. Cada um tem o povo que merece!

    ResponderExcluir