sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lembrei que tenho que ir até a esquina, mesmo que seja só pra sair de casa...
Mas já que vou até esquina, lembrei que tenho que ir até a praça, e depois, por que não...? lembrei que tenho que pegar um ônibus daqui da periferia para o centro, e depois do centro pra margem do Rio Guamá... e depois pra dentro do rio, e depois pra dentro do céu, mas é noite deve estar escuro... lembrei que tenho que ir até a esquina, pelo menos pra sair de casa um pouco, se não eu fico louco... lembrei que já estou louco, e que já me pego a fazer loucuras, mas calma... lembrei que tenho que ir até a esquina, mesmo que seja só pra dizer que sai de casa hoje... e amanha eu, quem sabe faça isso de novo!

Sendo assim ficarei 3 dias na bucólica para recarregar a bateria. Inté!

Três poemas.

minha poesia
póstuma
eu, alma penada,
pena que escreve...
(01/02/2007)


Casa

Minha casa
casou-se
e foi embora.
Quem casa quer casa...

Quem mandou arrumar família!?
(14/01/2007)


O sol,
cansado de ser sizinho, mudou pra lua –
as noites nunca foram mais as mesmas...
(01/02/2007)

sábado, 24 de julho de 2010

Comunismo caboclo?

Marx’s de todos os lados
Caboclinhos revolucionários de plantão
São Marx’s de todas as cores
Uns comunistas, outros não
(16 de janeiro de 2009)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"Alô nação jurunense!"

Ainda não fiz nenhuma indicação de leitura neste blog, até mesmo porque ultimamente tenho lido muito mais coisas acadêmicas (e ás vezes um pouco chatas!) do que coisas literárias (e supostamente mais prazerosas). Mas faço agora.
Quem tiver interesse em ler um excelente trabalho antropológico sobre a cidade de Belém de uma maneira geral, mas mais especificamente sobre um dos bairros mais populares da cidade (populares em todos os sentidos possíveis), o Jurunas, não perca tempo em recorrer a “Vem do bairro do Jurunas” de Carmen Izabel.

É fruto de uma tese de doutorado, mas de uma maneira geral, se vocês puderem suportar uma ou outra discussão mais teórica e especializada, tem uma linguagem muito gostosa.
Fala sobre a história do bairro, as manifestações da cultura popular e da religiosidade popular, e principalmente do cotidiano e das sociabilidades dos migrantes (pessoas do interior do estado que moram no Jurunas) na sua luta por conquistar a cidade!
Obviamente que não poderia deixar de falar da maneira jurunense de ser no mundo, afinal como todos sabem (aliás, todos de Belém) o Jurunas é uma “nação” e não um bairro! Tem destaque especial a vida cultural do bairro, as festas e o carnaval, onde se realça o “Rancho não posso me amofiná”, mais antiga escola de samba de Belém e a 4ª mais antiga do Brasil!
Boa leitura a todos!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Para o MST!

Bandeiras
Balançam
Em corpos vermelhos
Bandeiras andanças
Bandeiras
Espelhos
Estradas
Caminhos
Caminhas
Caminhar
Bandeiras
Vermelhas
Num longo esperar!
“Ocupar, resistir, produzir!”
(16 de janeiro de 2009)

Sobre reportagem da Rede Globo sobre a Amazônia urbana!

Finalmente uma reportagem sobre a Amazônia que mostrou a fala dos agentes (pesquisadores, políticos, etc.) da região! Geralmente escolhe-se um intelectual de fora quando existe uma produção científica local muito importante. Nada contra os pesquisadores de fora, mas deve-se (re)conhecer os pesquisadores do NAEA (UFPA), UFAM, Mus. Goeldi e tantos outros centros de produção acadêmica sobre a região, na/da região.
Lembro que é a segunda vez que a Globo dá uma dentro em relação a Amazônia (e olha que a priori sou sempre contra esta emissora conservadora!). A primeira vez, que lembro, foi em uma matéria que foi exibida creio que no Fantástico, a tempos atrás, onde o repórter Pedro Bial falava sobre a floresta e aquela coisa toda repetitiva e estereotipada, mas, para surpresa de todos, começou a falar da casa de Benedito Nunes, que pra quem não sabe é um dos mais importantes filósofos do Brasil e da América Latina.
Foi interessante pra desmistificar um pouco aquela visão de Amazônia como apenas e exclusivamente uma floresta ameaças e com caboclos com moto-serra na mão. A Amazônia é isso também, e a questão ambiental é fundamental, mas não é só isso (também): é um espaço de reflexão, de arte, de poesia, de modernidade (é heterogênea como todo lugar!).
Vamos ver se a série da Globo sobre a Amazônia urbana vai mostrar isso também!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ficha Limpa no Pará!


Não custa nada lembrar todo mundo que a Lei da Ficha Limpa já colocou um bocado de gente no "Limbo" eleitoral. No Pará até agora são: Jader Barbalho, Delvani Santos, Emerson Monsef, Everaldo Nunes, Genivaldo Araújo, José Fernandes de Barros (Zé Ferragista), Luiz Sefer, José Roberto da Costa Martins, Luiz Furtado Rebelo, Mário Corrêa, Marlio Teles, Nadir Neves, Nelito Lopes, Neuton Souza, Paulo Rocha, Raimundo Santos, Roselito Soares e Sebastião Neto.
O TRE tem até o dia 5 de agosto pra dar a última decisão, é bom todo mundo ficar ligado! Ainda tem chances de esse povo todo, ou quem sabe os mais poderosos, saírem de fininho em alguma brecha da lei.
Sabemos que no Brasil infelizmente as coisas são mais fáceis pra quem tem muita grana pra pagar os melhores advogados.
Quem imaginaria que figuras como Jader Barbalho, Luiz Sefer e Paulo Rocha iam ficar nesta!
Cabe fiscalizarmos pra fazer a “Ficha Limpa” Valer!

domingo, 18 de julho de 2010

Saudade dos anos 80/90.


Nervermind: Clássico do anos 90.

É curioso perceber que depois dos anos 60, depois dos Beatles, Stones, maio de 1968, etc., todas as gerações subseqüentes elegem uma década pra se identificar.
Por exemplo, a geração de Roberto Carlos e Cia. é vista como a geração 60; a geração de Ney Mato Grosso e Cia. é vista como geração 70; a geração de Cazuza, Renato e Cia. é vista como geração 80; a turma do Nação Zumbi, Cássia Eller, Nirvana e Cia. é vista como geração 90; Los Hermanos e Cia., geração 2000 (creio eu!).
O certo é que todo mundo, obviamente, se não morrer com dez anos de idade, vai ter vivido mais de uma década. Ao que parece a fase da adolescência e das descobertas da vida jovem é que define a geração de cada um. Seria mais ou menos assim: entre os 12 aos 25, mais ou menos, com variações para cada indivíduo, defini-se a geração cultural-musical da pessoa.
Pra mim que nasci em 78, sempre fiquei entre a década de 80 e 90, fiquei no meio termo. Peguei um pouquinho, o finalzinho, a rebarba do que seriam os anos 80 efervescentes e bastante dos 90.

Chico Science, renovação do rock nacional dos anos 90.

Mas parece-me que na verdade a década de 80, na música pop rock brasileira, foi tão forte, que todo mundo, mesmo os que viveram muito mais a década de 90, como eu por exemplo, tem a década de Cazuza, Renato Russo, Lobão (que na verdade é um pouquinho mais velho!), Arnaldo Antunes, etc., como modelo, ou inspiração, ou padrão ou sei lá o que.
Creio que a prova cabal disso esta na roupa e não na música. Quem tiver fotos dos anos 90, entre 1991 e 1995/6, poderá verificar por si mesmo que as pessoas ainda se vestiam mais ou menos como nos anos 80, em meados da década seguinte.
A década de 90, que como todo os período apresentou excelentes artistas na música, ainda peleja pra construir uma cara própria, mais homogênea (se é que é possível – inventar um tradição em termos técnicos!).

Cassia Eller, entre os malditos e o pop nacional.

Bom, mas seja como for, o fato é mais ou menos o seguinte: eu acredito que quando chegamos à casa dos 30 e uns trocados começamos a pensar que talvez já estejamos na metade da vida (claro que isso é apenas uma possibilidade, pois podemos morrer até com 100 anos, em tese). Daí que começamos a ter saudade das coisas que vivemos na adolescência/juventude, e de coisas que achamos que vivemos, que nossos amigos viveram, que queríamos ter vivido, que inventamos pra nós mesmo que vivemos, etc. Daí passamos a inventar nossa memória e nossa geração cultural/musical.
Eu já tô nessa!
Estes dias já comecei a pensar em fazer uma festa dos anos 90 (mas com aquele toque ainda de 80!) e reunir a galera das “antigas”, pra conversarmos e falarmos mal de nós mesmo, é claro.
Por enquanto fico eu cá com os meus botões, se fizer a festa aviso a todos vocês.

sábado, 17 de julho de 2010

Twittando a política alheia!



Dizem que ficha suja de Jader Barbalho (PMDB- PA) é tão grande que não caberia em um twitter, nem num blog! Ficha limpa nele!

MPF impugnou candidaturas de Sefer (acusado de pedofilia), Paulo Rocha (acusado de mensaleiro) e Barbalho (acusado de tudo que for possível).

Com 14 partidos na coligação @PT_Para só podemos esperar um futuro governo de centro-esquerda-direita volver!? Antes era bem mais simples!

Direção perigosa: é quando o motorista vota em transito, no candidato errado (José Serra)!

Foi aprovado o voto em transito. Agora o paulistano vai poder votar pra presidente mesmo no engarrafamento!

Cidade.

fotografei a cidade com meus versos
pintei suas ruas com meu canto
ouvi a partitura de seu pranto
em um menino que vendia balas
e transcrevi a sua cara
o seu espanto e desalento:
- um miserável que espera em silêncio
esperaria um poema abstrato?
esperaria comida no prato?
esperaria socorro somente?
ou um trocado pra fazer a cabeça?
uma “parada” pra consumir a mente!
contudo, observo, antes que eu esqueça
que este poema não mudou nada
em sua vida desgraçada!
e nem se quer em alegria
termina a merda desta poesia!
(16 de janeiro de 2009)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Falando muito sério e com indignação!

Estava eu lá na “bucólica”, que pra quem não sabe é praia de Mosqueiro, em Belém do Pará, e eis que surgiu novamente o tema da redução da maioridade penal. Aquele papo todo: “só tem direitos humanos pra bandido!”, “o menor na verdade sabe o que faz!”, etc. etc.
Bom, já falei aqui neste blog o que acho disso, quem não leu é só procurar nas postagens antigas. Pra não ficar repetitivo quero apenas lembrar uma reportagem que eu assistir hoje no jornal do SBT de Belém:
Três crianças de 3, 4 e 5 anos (mais ou menos nestas idades) foram encontradas em um barraco em um bairro de periferia da cidade. O barraco era usado, ao que tudo indica, para tráfico de drogas. Foram encontrados cachimbos de craque, cocaína e outros instrumentos do tipo. A casa era “muito engraçada”: não tinha teto, não tinha nada! Ironia à parte a casa tinha telhas furadas, um plástico que impedia precariamente a chuva de cair dentro do imóvel, lixo espalhado por todos os lados (não estou usando linguagem simbólica meus caros!), não tinha assoalho, não tinham comida, apenas um cachorro sarnento (que creio eu não tinha envolvimento com o tráfico!). Suspeita-se que os moradores recebiam comida para permitir que os traficantes usassem o lugar.
Bom, resumindo: as crianças foram levadas para o conselho tutelar, que as direcionou para abrigos, e aquela coisa toda que todos nós já sabemos de tanto vermos casos como esses.
Moral da história, melhor dizendo, imoral da história: será que crianças vivendo em condições sociais tão desumanas, desiguais e excluídas de todos os direitos e todos os cuidados mínimos que um cidadão (e principalmente crianças!) deveriam ter, têm chances de ter uma vida distante do crime, da prostituição, do abandono, etc.?
Vou repetir a pergunta em letras garrafais para aqueles que têm algum tipo de miopia (inclusive aqueles que têm miopia ideológica):

SERÁ QUE CRIANÇAS VIVENDO EM CONDIÇÕES SOCIAIS TÃO DESUMANAS, DESIGUAIS E EXCLUÍDAS DE TODOS OS DIREITOS E TODOS OS CUIDADOS MÍNIMOS QUE UM CIDADÃO (E PRINCIPALMENTE CRIANÇAS!) DEVERIAM TER, TÊM CHANCES DE TER UMA VIDA DISTANTE DO CRIME, DA PROSTITUIÇÃO, DO ABANDONO, ETC.?

Quero lembrar apenas que a maioria (É OBVIO QUE NÃO TODOS – MAS A GRANDE MAIORIA!) dos menores infratores que saem roubando e matando mundo a fora tiveram uma infância parecida ou similar a estas três crianças da matéria. Que chances eles tiveram ou terão na vida? A mesma de uma criança que tem escola, lazer, alimentação saudável, amor, carinho, atenção, dignidade?
Reduzir a maioridade penal é o mesmo que aceitar que o pobre tem culpa de ser pobre; que o aidético é promiscuo e “bicha” e por isso está doente; que os “caboclos” são preguiçosos por natureza; que a seca do nordeste é culpa dos próprios miseráveis que moram lá; que a mulher foi estuprada porque quis, usou roupa indecente, provocou os homens; que mulher apanha do marido simples e puramente porque quer.
Crime sempre existiu e sempre existirá, mas a sociedade e o Estado têm que antes de tudo proteger o indefeso para que ele não se torne o criminoso de amanhã. O menor infrator de hoje (cruel, malvado, violento, covarde, bárbaro, etc.) em grande parte foi ontem a criança excluída, humilhada, jogada à rua, maltratada, espancada, violentada, e pouco assistida pelas autoridades que deveriam evitar isso!
Reduzir a maioridade penal é aceitar a violência contra os pobres antes de tudo, é aceitar o discurso higienizador da elite que não gosta de ver “pivetes” na rua, nos sinais, assaltando, por simples e pura defesa de sua (de sua classe, frações de classes, etc!) segurança. É aceitar que a história já acabou, pois não temos coragem de lutar para a modificação das verdadeiras e anteriores causas da violência urbana.
E vejam bem: não estou defendendo falta de punição para ninguém, estou apenas argumentando o que há por trás desta violência toda!
Fico indignado com isso tudo e acho que ficar indignado é o mínimo que devemos fazer!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Consumir.


Crédito da foto: www.estadao.com.br/blogs/

Pago a conta
Meto fiado
Se não tiver dinheiro
Uso cartão
Dou calote
Compro a retalho
Uso dinheiro
Se não tiver talão.
Uso dinheiro, uso papel
Uso moeda, uso metal
Ouro, prata, o que tiver
Se não posso parar
Parar de consumir
Parar de consumir
Com sumir
Com sumir
Sumir
Sumir com
Consumir
Consumir.

(Abril de 2006)

Consumação.

Para a certeza
A dúvida
Para a dúvida
Indecisão
Para comer
Comida
Para a comida
A mão
Para parar
A morte
Para andar
Caixão
Para o tudo
Nada
Para o nada
Não
Para beber
Álcool
Para o álcool
Combustão
Para mim
Tu
Para nós
Consumação

(Dezembro de 2006)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Eduardo Galeano fala sobre futebol!


"Nós, latinoamericanos, não vamos bem quando copiamos as receitas do êxito europeu. Nem no futebol, nem em nada. E não precisamos copiar. Li e escutei várias vezes, a propósito desta seleção alemã, a que compete agora, o seguinte elogio: “Parece uma equipe sulamericana”. A receita Dunga não era a melhor para o mais sulamericano dos sulamericanos: de que estava doente o Brasil para precisar desse tipo de remédio?"

In:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16782

Vale a pena considerar oque o autor de "As vaias abertas da América Latina" tem a dizer sobre futebol.

Twittando...

Se a Espanha ganhar a taça bem que ela poderia devolver um pouquinho de ouro pra América Latina heim!!!

O povo de Potosi, dentre outros, agradeceria!

Pior que o PSDB só o DEM, pior que o DEM só o PMDB barbalhista, pior que o PMDB barbalhista só o PSDB! Esquerda, cadê a esquerda???

Uma das vantagens do o Uruguai não ser mais a Cisplatina é que eles não tiveram o Dunga como técnico.

Eu ainda acho que futebol é uma caixinha de fósforo... quer dizer de surpresas!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Seria muito bom se o caso do assassinato de Eliza Samudio, que a que tudo indica foi mesmo assassinado pelo goleiro do Flamengo – pelo menos é o que parece até agora! – fosse tomado pela grande imprensa como mais um dos milhares de casos de agressão de homens contra mulheres. Ou seja, mais um caso de expressão, pela violência física, do patriarcalismo de nossa sociedade.
Não é um caso importante por envolver um jogador famoso e sua amante bonita e mãe recente, é importante por ser mais um caso que ficou famoso, dentro de um contexto comum, cotidiano de violência contra as mulheres!
Deve servir como motivo de amplo debate na sociedade, sobre o patriarcalismo, sobre o machismo e sobre a violência domestica cotidiana, e não como assunto de programas de fofoca de celebridades!
O foda é esperar isso desta imprensa moralista, machista e espetaculosa (sociedade de espetáculo em pessoa) que nós temos!
É esperar pra ver!

Filosofia de banheiro.

Estava eu remexendo algumas fotos minhas de São Paulo, da primeira e última vez que estive lá, e achei uma foto curiosa, que tirei em um bar de vanguardinhas, na frente da PUC-SP, no bairro de Perdizes, um bairro bem burguês, diga-se de passagem.
Bom como todos sabem SP é a megalópole brasileira, e, quiçá, a megalópole latino americana. Terra de milhares ou milhões de migrantes, muitos destes nordestinos – mas de fato gente do mundo todo. Terra de vanguardas da Rua Augusta e da Av. Paulista – confesso que prefiro a Lapa no Rio de Janeiro.
Mas, independente disso SP é uma cidade cosmopolita e, como toda cidade cosmopolita, é também anti-cosmopolita: ou seja é xenofóbica em muitos aspectos.
Mas SP pode ser tudo ao mesmo tempo: xenofóbica, racista, regionalista, machista, etc. e tals. É exatamente isso que a foto me mostra. Uma foto de parede de banheiro masculino, que diz muito... mas, ouve muito também...
Deixo que vocês, poucos e bravos seguidores deste blog, criem as suas próprias opiniões.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que surgiu primeiro?

O que surgiu primeiro:
O ovo ou a galinha?
A chuva ou o mar?
O som ou o silêncio?
O Caos ou a Terra?
Primeiro veio a dúvida,
o homem
e uma dor profunda.
(2004)

sábado, 3 de julho de 2010

Twittadas futebolísticas!


Dunga tem 69% de aprovação popular, o que isso significa? Se o José Serra fosse técnico da seleção tinha mais chances de ganhar as eleições!

Dunga tem 69% de aprovação, este número é inspirador pra se fazer uma piada erótica, mas o cara não gosta de sexo pô!

Dunga até hoje tinha 69% de aprovação popular, agora caiu pra 4 lugar, depois de Marina Silva!

Eu acredito na teoria da conspiração: o G8 mais a FIFA, mais os ETs, o Obama e o Ozama já definiram que o Brasil ganhará só a copa de 2016.

Mick Jagger não é pé frio no futebol não, foi pé frio quando caiu no golpe da Gimenes!

Temos uma chance ainda: caso ganhe a Argentina, o Uruguai ou o Paraguai podemos anexá-los e ficaremos com mais um título mundial.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ainda sobre religião!

Voltando ao tema dos pregadores religiosos: quero dizer que gosto menos ainda dos engravatados, aqueles que ganham milhões e milhões explorando aqueles que ficam no meio da rua berrando no sol de meio dia, Brasil a fora, mundo a fora.
E por falar nisso estive em São Paulo há pouco tempo atrás e lá, como em quase todas as cidades brasileiras, os camaradas ficam no meio da rua fazendo sua pregação. Nada contra a priori. Inclusive vi alguns bastante criativos. Darei dois exemplos.
O primeiro que vi, no centro de SP era o camarada com o violão. Até que tocava e cantava razoavelmente bem. Bom mas isso tem em qualquer lugar! O que me chamou a atenção mesmo é que o cara cantava bem! Falo isso porque o que já vi de cantor evangélico desafinado! Pô parece que os caras pensam que Deus não tem gosto musical. Foi ele que criou a beleza meus caros, aliás, ele criou tudo!

O segundo caso foi o camarada que fazia um quadrado com giz no chão, daí ficava pregando e chamando as pessoas para aceitarem Jesus e aquela história toda. Bacana é que ninguém atravessava a linha. Formava-se um paredão ao redor da linha divisória que separava o pregador das ovelhas. Era engraçado ver que todo mundo queria aceitar Jesus, mas, “cada um no seu quadrado”!
Isso me fez lembrar como deve ser escroto se no final das contas o céu existir mesmo e Jesus também. Mas no fundo acho que os ateus iriam pro céu sim! Mas não aqueles chatos que transformam sua ideologia em fundamentalismo ateu!
Seria interessante a surpresa de um ateu empedernido chegando no céu e encontrando Marx no sindicato dos anjos!
Mas, mais legal mesmo seria chegar lá no céu e encontrarmos Jesus fumando um baseado, São Benedito mandando ver com “as mina, os mano” e Bob Marley regendo as trombetas celestiais, mandando ver no “legalize!”

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tem que gritar pra Deus ouvir?

Nós da esquerda, quer dizer, as pessoas de esquerda tendem a ter um pouquinho de preconceito em relação aos evangélicos e religiosos de modo geral. As doses deste preconceito variam muito, de acordo com a visão de cada “esquerdista” em relação ao tal do “ópio do povo”.
Bom, mas indo direto ao assunto o que me deixa chateado mesmo é um tal de um pregador que fica no centro de Belém berrando parece um louco e pregando o evangelho no ouvido dos transeuntes e circunstantes que estão esperando o ônibus, loucos para chegarem em casa, ou no trabalho, ou na escola, ou seja lá onde for.
O que me incomoda não é a pregação em si, mas é a merda do barulho. Pô, até Deus na sua infinita paciência deve encher o saco do camarada ficar gritando na calçada, em pleno sol de meio dia belenense (vê-se que não é qualquer sol!). Diga-se de passagem, sol que Deus criou em sua infinita sabedoria, refiro-me à sabedoria dele, pois lá no céu duvido se não tem ar-condicionado!
Mas existem evangélicos e evangélicos!

Não gosto dos barulhentos desnecessários, assim como não gosto de qualquer barulho sem necessidade. Isso serve pra esses padrecos de meia tigela que ficam cantando essas abobrinhas midiáticas em forma de CD e DVD. A única diferença é que eles não ficam no meio da rua gritando.
Resumindo, será que não da pra pregar o evangelho com moderação, respeitando o espaço público, que por ser público pertence a todos e não só ao maluco que fica gritando no meu ouvido?
Pô, eu não fico lá na frente da igreja dele berrando que Deus não existe ou algo do tipo! Espero a mesma consideração!
A propósito é necessário gritar pra Deus ouvir?

Rapidíssimas políticas (Twittadas).

Se Berlusconi já apóia o retorno de Lula daqui a 4 anos o que falta pra ambos apoiarem o retorno do Bush e do Uribe?

Berlusconi quer ver Lula na presidência daqui a 4 anos. Agora me deu medo! Daqui a pouco o Democratas (Demo) vai apoiá-lo também!

A pesquisa do Vox Populis diz que Dilma está na frente do Serra. O que dirá o Vox Dei? E que dirá ainda o Vox Demo de tudo isso?

Lula disse que não quer se aposentar quando deixar o governo! Concordo, mas proponho que ele volte a ser sindicalista!

Mais em: http://twitter.com/Tony_Leao

Poema.

Uma vez uma amiga fez um poema sobre mim, nunca ninguém fez um poema sobre mim, pelo menos não lembro.
Não que eu ache que eu mereça um poema, mas como ele foi feito e é muito bonito e como este blog é meu mesmo, pô!... por que não colocá-lo aqui.
Eis o poema!

Conheço um poeta insano
que por entre vinhos,
cervejas e amigos
fala dos amores vividos.

Que mesmo com
o coração partido
solta doces gargalhadas
às vezes quase um grito.

Um poeta insano
de mochila nas costas
cabelo por cortar
barba por fazer
e muitos versos por viver.

Morgana das fadas
(06/08/08)