segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A verdade é sempre mais complexa que a mentira ou a omissão, daí que é mais difícil de ser pronunciada!

Resposta de Raquel Costa ao poema "Morrer como quem não quer nada"

Mais abaixo fiz um poeminha chamado "Morrer como quem não quer nada". Hoje vi que minha amiga, e também poeta, Raquel Costa colocou uma resposta, um versinho mais bonito que o meu, obviamente. O retirei do comentário e coloco aqui para que tod@s vejam.

De Raquel Costa:

A morte é como a justiça, dizem
até tarda, mas não falha
o chato é sempre vem muito cedo
mesmo quando já é esperada.

domingo, 25 de setembro de 2011

Toda palavra dita
É cheia de conteúdo
Até mesmo o “vazio” que te digo!
Até mesmo o “nada” que te uso!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

OI! Tô meio sumido mas logo volto a postar. Meio sem criatividades nos últimos dias.... sacumé né!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Faço poemas de amor de vez em quando.
Os amores vão embora, como dever ser.
Os poemas ficam lá calados, esperando,
Como fragmentos fossilizados do viver...

Oco

Os fios de meu sono
Compõem tecidos sórdidos e puídos
Acordo todas as manhã
De corpo motejado e carcomido
Meus sonhos, pesadelos
Lançam-me em um abismo sem fim
Agarro-me em teias quebradiças
Sem saber que no imo do oco
Habitam borboletas em mim.

domingo, 11 de setembro de 2011

Ainda 11 de setembro

O 11 de setembro é um símbolo do jogo da memória/esquecimento. A memória hegemônica (midiática) lembra-se das torres gêmeas, mas esquece de outros setembros (como o do Chile em 11 de setembro de 1973, Palácio de La Moneda), pois é mais conveniente ao poder, ao capital, ao imperialismo! Uma violência não justifica outra, nunca! Mas uma história contada mil vezes talvez escamoteie outras histórias silenciadas tantas vezes quanto!

Amor e café

Amor é igual o café,
tem gente que gosta forte,
tem gente que gosta coado.
Tem gente que gosta de amor expresso,
mas tem quem prefira café descafeinado.
Tem gente que toma muito e sente prazer,
tem gente que toma muito e fica com insônia.
Tem gente que toma café no lazer...
Assim como tem gente que faz amor no trabalho, sem cerimônia...
Há aqueles que prefiram com leite ou adoçante.
Tem gente que toma depois do almoço ou depois do jantar...
Há os que exigem açúcar (no amor), não obstante!
E os que tomam café depois de amar
Contudo... porém... entretanto,
há quem goste de um gostoso cappuccino
e tem gente que prefere mesmo...
um singelo suco de maracujá!

sábado, 10 de setembro de 2011

Outros 11 de setembros

11 diretores foram convidados para fazer um filme sobre a queda das torres gêmeas em 11 de setembro.
Essa é a brilhante contribuição de Ken Loach que traça um paralelo com um outro 11 de setembro, aquele de 1973 no Chile.





"Mães, pais e entes queridos dos que morreram em Nova York, logo chegara o 29º aniversário de nossa terça-feira, 11 de setembro, e o 1º aniversário da sua. Vamos nos lembrar de vocês. Espero que vocês se lembrem de nós..."

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Carne

A carne tenta o homem,
Pois este é também carne.
Fricção de carnes,
Muito mais que simples fome,
Vontade concupiscente!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sobre a Revolução

Um poema de Fabio Pessoa "Sobre a Revolução"

Me disseram que revolução começa em casa
Imaginei então como seria a revolução dos que não têm casa
Talvez revolucionem os próprios passos
No andar pelas ruas dos sem-tento, dos sem-nada
Mas, e se fecharem as ruas?
E se lhes arrancarem os pés?
Como farão a revolução?
Talvez então gritassem nas ruas silenciadas pelas ditaduras
Mas, e se ninguém ouvir?
E se os gritos forem silenciados pela força bruta?
Só restara o pensamento
Não o “idealismo alemão”
Mas a própria razão de ser revolução
Que não tem cartilha
Não é dogma
Não tem fim...

Fábio Pessôa, 01/07/2004.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Morrer como quem não quer nada.

A melhor maneira de morrer, dizem,
É morrer como quem não quer nada.
Caminhas tranqüilamente e... puft, morreste!
Só mais um corpo no meio da estrada!