domingo, 25 de abril de 2010

A questão do "cu" na pós-modernidade!

Caríssim@s tenho refletido bastante sobre o devir, o ser, o estar e outros assuntos correlatos.
Lendo e relendo Foucault cheguei à conclusão de que ele era gay. E de fato o era. Foucault era gay e sado-masoquista, segundo as más línguas (informação esta que não temos como confirmar). Dizem que ele era freqüentador ativo das saunas gays de Los Angeles nos anos 70-80.
Mas o que isso tem a ver com o tema que proponho agora para o debate, o cu?
Tudo a ver, ou melhor nada a ver, já que de uma maneira geral nós nunca vemos o nosso próprio cu durante os anos ( ou anus ) medíocres de nossa vida.
Assim, inspirando-me na radicalidade filosófica e (supostamente) sado-masoquista de Foucault proponho que o cu não seja mais, pelo menos aos leitores deste blog, um tema marginal.
Assim, sugiro alguns temas para o debate:
1 discutamos o cu e o contexto de sua repressão sexual.
2 olhemos o cu como parte integrante do ser e como elemento do devir.
3 entendamos o cu como espaço de espacializações e territorialidades de nossa própria imanência.
4 o cu como espaço da rebeldia e da desordem.
5 o cu como desfragmentação do indivíduo pós-moderno.
Mas seja como for tenhamos o mínimo cuidado quando formos meter o dedo em assuntos alheios, digo, no cu dos outros.


Capa do disco "Todos os olhos" de Tom Zé.

Cabe a todos o ato rebelde, subversivo, revolucionário de revirar o cu, digo reverter a ordem tal qual Tom Zé fez em capa de um disco seu, “Todos os olhos”.
Afinal para cada grande revolucionário da história sempre houve um cu.
Então, sem medo de ser feliz, conclamo todos a gritar bem alto, viva o cu!!!!!!!!!
PS.: proponho um fórum permanente sobre o cu neste blog.

7 comentários:

  1. Caríssimo, diante de proposta, por demais, revolucionária na compreensão das questões do cú e outras correlatas, e antes mesmo de apresentar argumentação em tal assunto proponho, desde já, a fim de dar início aos estudos sugeridos, a criação da AMACÚ - Associação dos Amigos e Moradores do Cú, entidade essa que nos alentará nesse valoroso mister, qual seja, a compreensão do cú pela observação direta do alheio pois, como bem disse o nobre articulista, o nosso apenas o observamos por meios não naturais.

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  2. Pelo visto não só o Focault que é gay nesse blog...kkkkkkkkk...apontar o dedo no cú dos outros é bom mesmo, né...rsrrsr

    beijos Tony!
    Seja bem vindo a comunidade colorida rsrs

    Alanna Souto

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  3. Eu adorei a proposta, afinal de contas vivemos num limite não só com os conceitos, como a pós-modernidade e o pós-estruturalismo, não só com a sociedade e seus aspectos culturais, mas num limite com nossa própria corporalidade: não nos damos nem ao trabalho de olhar nosso cu (que acho que não tem acento agudo!)... enfim... posso trazer a experiência de alguém que utiliza o cu, como forma de prazer e resistência ao prazer heterossexual (pênis-vagina)... e só pra constar: Foucault era mesmo sado-masoquista e era gay também, com muito orgulho e com muitas reflexões acerca do "ser" gay... (proponho a criação do GECU - Grupo de Estudos sobre Corporalidade e Urania... kkkkk)

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  4. Tens razão caríssimo, cu não tem acento agudo. Vou tirá-lo, mas que cada um que meta o dedo no seu próprio ou convide um amigo para tal srsr.

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  5. "O buraco do meu cu é revolucionário" Guy Hocquengheim

    No dia que as mulheres descobrirem essa verdade, o mundo será dominado por elas.

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