segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Verdade sobre Belo Monte

Aproveito este espaço pra divulgar o blog Belo Monte de Violências com artigos de Felício Pontes Jr., procurador da República no Pará e mestre em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela PUC-Rio:

"Organizada em dez textos, a série de artigos foi publicada pelo Diário do Pará e é reproduzida neste blog para que as informações possam ser compartilhadas pelos leitores. Ajude nessa divulgação: use as redes sociais, e-mail, jornal ou rádio comunitária, republique os dados em seu blog/site".

Então é isso ai meus camarad@s, vamos divulgar e lutar por uma alternativa energética ecológica e que respeite as populações tradicionais da Amazônia.

http://belomontedeviolencias.blogspot.com


Além disso seguem dois vídeos que podem ser encontrados no You Tube, feitos pelo Movimento Xingu Para Sempre Vivo. Mostram de maneira clara e resumida os efeitos nefastos ecológicos, econômicos e humanos da construção da usina de Belo Monte:




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Vocês sabem o que eram os "Assustados"? O Bloco da Canalha explica!

Junto com o Bloco da Canalha explicaremos isso pra vocês, afinal, Canalha também é cultura:
Era uma espécie de festa carnavalesca improvisada, na qual os brincantes entravam SEM AVISAR em uma residência previamente escolhida. Boa parte dos assustados ocorria no período carnavalesco e mesmo desde o início do ano.
Bairros da periferia de Belém, no início do século XX, eram os preferidos, inclusive o festivo e negro bairro do Umarizal.
A turma se reunia, geralmente jovens, contratava um grupo musical, preparava bebidas e comidas, escolhia uma casa e atacava durante a noite. Eram comuns a participação das “jazz”, conjuntos musicais populares em Belém dos ano 1920 à 1950. Esses grupos tocavam obviamente as músicas carnavalescas da moda, assim como fox, modinhas, chulas, sambas, maxixes, tangos, etc.
Em muitos casos os brincantes dos assustados comiam e bebiam a comida do morador. Em algumas vezes os moradores se recusavam a aceitar o bloco de assustado e chamavam a polícia, que acabava com a festa. Porém em outras situações ao ver o assustado na frente de sua casa o dono acabava aceitando a festa sem aviso e o samba corria até altas horas da madrugada.
Em alguns poucos casos o dono da casa era avisado e o “assustado” tornava-se “prevenido”, mas no geral era tudo na surpresa.
Escritores paraenses como Edgard Proença falam de assustados com até 200 brincantes que chegavam de surpresa (no livro Colcha de Retalhos).
Nos anos 40 a Radio Clube do Pará chegou a fazer uma espécie de assustado radiofônico, com os locutores invadindo a casa dos ouvintes e fazendo a programação a partir de lá (http://www.oparanasondasdoradio.ufpa.br/50carnavalinterior.htm).
Os “assustados” animavam o carnaval da cidade de Belém no início do século XX. Hoje não existem mais. Ficou na história, história esta ainda pouco revelada.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quero ser assíduo freqüentador de teu corpo
E assíduo freqüentador de teu perfume
Quero sentir todos os dias a tua coisa
E bater todos os dias em tua porta
Quero ser assíduo cliente de teus devaneios
E quero ser o sonho mais corriqueiro de tua vida
E o sonho que te deixa mais nua, em carne viva
Quero ser teu desejo de todo dia
E o desejo de dias inteiros
Quero que estejas em minhas partes todas as horas
E nas horas mortas me acalante em teu colo
E que assopres docemente em meu ouvido
As notícias íntimas do desejo que nos arde!

Algumas considerações sobre a frase de Amazonino Mendes.



Em primeiro lugar é bom lembrar que elite é elite em qualquer lugar: na grande maioria das vezes - tirando um ou outro elitista ilustrado que consegue superar a sua própria condição material e existencial de classe - são racistas, sexistas, homofóbicos, xenófobos, etc. No caso da relação Pará/Amazonas é bom dizer que a elite de lá é tão nociva quanto a de cá.
Elite é elite em qualquer lugar, se fosse no Pará a elite local escolheria os maranhenses ou os cearenses para serem as vítimas de discursos discriminatórios. Afinal foram eles, e são ainda em grande parte, que colonizam o estado do Pará e boa parte da região amazônica. São estes que vêem de situação social originalmente precária em seus Estados de origem e se tornam os pobres daqui, assim como já eram os pobres de lá. Isso não é de hoje, lembremos os grandes ciclos migratórios de nossa região...
Quando a gente ouve o prefeito da Manaus falar “morra, morra!” pra uma pessoa qualquer, uma mulher, pobre, de traços indígenas, marginal, migrante, etc. estamos ouvindo a voz uníssona das elites brasileiras que acham que o pobre é pobre por incompetência, preguiça, vagabundagem, por ser índio, ou negro, ou ambos (no nosso caso). Soma-se a isso o fato de ser pobre e migrante, o que pras elites tem o significado de “se és fodido, que sejas fodido lá na tua terra!”. Isso não é novidade aqui, não é novidade em todas as regiões do Brasil!
Isso me lembrou uma segunda coisa, em cidades do sul e sudeste do Pará, onde a luta pela sobrevivência é desumana, onde grileiros tomam as terras de antigos colonos, de índios, de quilombolas e onde muito nordestinos vêem com a leda esperança de ganhar a vida, mas se dão mal, pois uma elite do Pará e de fora do Pará chegou primeiro... nessa imensa terra de ninguém, em nossa fronteira moderna... situações de preconceito contra pobres migrantes são tão comuns quanto essa mostrada no vídeo de Amazonino Mendes. Em cidades dessa região, por exemplo, chamar alguém de “maranhense” é ofensa grave, já que isso tem o mesmo significado de chamar alguém de fodido, ralé, de pé-rapado, indigente, etc. Isso mostra que xenofobia esta associada à pobreza e que em regiões de fronteira, como é o caso de partes significativas da Amazônia, vivemos um quadro de ampla desigualdade social.
Não podemos aceitar esse tipo de coisa! Mas, não podemos aceitar isso não por sermos paraenses de orgulho ferido por um prefeito de outro Estado. Não podemos aceitar isso por acharmos que todos têm direito à dignidade, à moradia de qualidade, à terra, à educação, ao emprego, à cidadania, e por considerarmos que a xenofobia, racismo, machismo, homofobia, etc., são crimes contra a dignidade humana, são ideologias que precisam ser combatidas por todos, independentemente da Região ou do Estado do Brasil.
Fico a imaginar os gabinetes de muitas lideranças políticas no Brasil, fico imaginando os palavrões proferidos, os xingamentos, as gargalhadas sarcásticas e cheias de preconceito de classe e raça. Perco-me a imaginar o que se fala sobre “essa gente” que mora em barracos, essa gente que fala alto, que esperneia, que grita, que é preta, que é escura, que é índia, que é pobre, mulheres vagabundas, pessoas de rua, ralé, corja, desdentados, sem educação, sem bons tratos, pessoas que comem farinha, que comem peixe e açaí, gente do mato, caboclos, gentinha, gentalha, povinho... gente que não entende as coisas, que fica fazendo bagunça nas nossas cidades, gente de outros lugares, gente feia... que se foda! Que morram! Essa deve ser a fala comum dos gabinetes do Brasil todo, de Manaus a Porto Alegre...
Quando um vídeo deste escapa, quando vemos um político perder o jogo de cintura e colocar pra fora tudo o que ele acredita de fato, mas que não pode falar em público, pois perderia os votos que o mantêm no poder... Quando vemos esse tipo de “deslize”, esse descuido, quando a gente ouve o que não poderia ser dito, estamos diante da ponta de um iceberg chamado “a verdade sobre a elite brasileira” ou a “verdade dos gabinetes”. É a mesma verdade de intelectuais, de empresários, de fazendeiros, de políticos, de lideranças religiosas, de celebridades, de jornalistas, de artistas, de ricaços anônimos, de “pessoas de bem”, pessoas de todas as regiões que tem em comum a condição de excluir, de culpar os pobres pela pobreza. A grande maioria dessas pessoas formam a elite de nosso país, seja por nascimento, seja por grilagem, seja por ascensão política ou seja por simples ideologia.
Mas olhem - Amazonino Mendes e toda essa corja – “esse gente” não vai morrer. Não é a exclusão física e espiritual da dignidade que matará os pobres. O que matará a pobreza será uma sociedade sem elites, sem aqueles que têm muito enquanto muitos têm pouco, sem racistas, machistas, homófobos, xenófobos, destruidores do meio ambiente, grileiros, fazendeiros safados!, assassinos de trabalhadores sem terra, assassinos de lideranças indígenas, assassinos de sindicalistas, de padres progressistas, etc. Essa gente é que deve ser excluída do poder, não por serem do norte ou do sul, de Manaus ou de Belém, mas por serem as classes sociais que sustentam a desigualdade e a exclusão, que sustentam com o seu modo de vida e sua cultura as favelas e a miséria e mantêm pobres mais pobres e ricos mais ricos!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Acho este poema tão bobinho, parece uma carta de amor daquela que os adolescentes escrevem para os seus namorados. Ora, mas como já disse Fernando Pessoa, todas as cartas de amor são ridículas (Todas as cartas de amor são ridículas./Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas./Também escrevi em meu tempo cartas de amor,/Como as outras, ridículas./As cartas de amor, se há amor,/Têm de ser ridículas.)!
Sendo ou não sendo ridículo, sendo ou não sendo bobinho, coloco-o a baila para que tirem suas próprias conclusões.


Não, minha querida, não guardes teu sorriso.
Não te envergonhes de sorrir sozinha, apaixonada.
Não o engavete em tua boca,
Não o sufoque entre teus dentes.
Saiba que teu sorriso é como um telefonema,
Um email, uma carta, uma mensagem qualquer,
Um sinal de fumaça ou sei lá o que.
Quando sorris, meu sorriso percebe e se enche de dentes.
Meu sorriso gosta do teu,
Quer namorar com o teu sorriso.
Minha boca quer beijar a tua,
Meu corpo quer tocar o teu,
Meus dentes querem ver os teus.
Minha felicidade quer encontrar a tua.
Meu sorriso bobo apaixonado quer o seu!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A pergunta não é o que significa afinal a palavra “cultura”, mas o porquê dela estar tão presente nas preocupações de todos nos dias de hoje!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Colonialismo?

quero beijar aquela parte de teu corpo que eu descobrir
que nenhum homem tinha beijado até então
aquela parte na qual o beijo te fez gemer pela primeira vez daquela maneira
e pela primeira vez sentiste esse desejo
declaro para as nações amigas: esta parte é minha!
caso contrário teremos guerra
sabe aquela curvinha que tu tens naquele lugar escondidinho?
sinto te dizer, mas ela é minha!!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Meu bloco na rua

Como todos já sabem domingo dia 20 tem o lançamento do "Bloco da Canalha: a vil ralé que cospe no chão!"
Como todos sabem também este ano fizemos um concurso de marchinhas do qual saiu vitoriosa a belíssima marcha de Wanessa Cardoso e Osvaldo Santos, intitulada "Meu bloco na rua".
Pois que já esta gravada e podemos divulgar a vontade. Quem quiser ouvir e divulgar aos quatro ventos fique a vontade:

Meu bloco na rua.mp3

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Gosto de conhecer das pessoas o seu ser profundo.
Gosto de cutucar,
cavar mundos.
Gosto de descobrir sonhos...
dos grandes aos miúdos!

Vídeo de "República do Coração!"

Olha só o que eu achei, pensei que ninguém tinha gravado nada, mas nosso amigo Mário Valmont marcou presença e gravou. Agradeço!
Eu sou o cara bonitão de blusa vermelha e flor na orelha, no coro, junto com Aninha do Rosário, Cris salgado e Wanessa Cardoso. Osvaldo Santos é a voz masculina principal.

Saravá!




República do coração!
(Tony Leão/ Osvaldo Santos)

Eu quero ver a “pega pega” dos amantes.
Deixe de lado toda essa gente do mal,
Pois no bloco da gentalha
A liberdade rima com o carnaval!

Eu queria que essa vida fosse sempre carnaval
Com o cordão na avenida a alegria é geral.
Pois na rua todos amam, todos querem, somos tudo
O amor livre é a lei do meu entrudo.

Toda forma de amor vale a pena,
já disse o dito popular.
O que não pode é pararmos de amar,
seja a forma que o amor tomar.

O carnaval é o tempo do amor,
da fantasia, da união.
Proclamamos oficialmente,
a república do coração!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Declaro publicamente:
Acredito em promessas,
prognósticos,
profecias,
presságios,
anúncios e
revelações.
Acredito em espíritos e forças ocultas.
Acredito em superstições!
Se anunciares que vou morrer de amores amanhã, acredito!
Não só acredito, mas meu coração já começa a palpitar hoje mesmo, dando sinais do amor vindouro.
Se disseres que o amor acaba e que tudo acaba e que o mundo é um moinho, acredito!
E não só acredito,
como começo imediatamente a girar meus pensamentos até o infinito!
E se disseres que vais partir para outra cidade,
uma cidade distante,
mas que vais voltar, eu acredito!
Acredito!
E prometo que vou aprender a escrever cartas,
a perceber os ruídos dos passarinhos, à interpretar o que as borras de café significam nas xícaras bebidas...
Ficarei esperando presságios (mas, não darei bola aos maus agouros!), detectando promessas, esperando mensagens, lendo cartas e búzios,
ficarei aguardando a boa notícia...
de meu bem-querer!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hoje acordei triste.
Por que será?
Será que é porque ser triste
é uma forma de existir no mundo?
(2005)
toda dor ínfima
deve transformar-se em grande luta
toda grande luta
deve ser uma luta contra as coisas mesquinhas,
contra as coisas pequenas,
além das grandes coisas
pois, pequeno é o homem comum
e comuns são a maior parte dos homens e mulheres!
toda grande luta é a luta contra a pequenez
e a pequenez, de tão ínfima, por fim
torna-se um dragão
no coração de cada homem.
(2003)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Manual para entrar na Academia Brasileira dos Bons, nas artes e na ciência.

Aula 1: palavras e posturas que se devem evitar:
1. Classe: Não use a palavra “classe”, sobretudo se ela for seguida da palavra “social”. Não há a menor classe em usar o termo “classe”, sem contar que está fora de moda na Europa e EUA. Quanto ao termo “social”, para você ser bem sucedido, socialmente falando, se é que vocês me entendem, é preferível usá-lo adequadamente. Como por exemplo na frase: “fazer um social”. É muito bom usá-la na companhia de um bom vinho ou uísque e em ambiente sociais;
2. Pobre: evite ao máximo usar o termo pobre, não é elegante e academicamente é um termo vazio de significado sociológico - se é que vocês me entendem. Ora, ser pobre não significa ser infeliz. Programas de TV como os da Rede Globo, as telenovelas em geral, sobretudo as do Manoel Carlos ou os programas como o “Central da Periferia”, já mostraram que o pobre em geral é alegre e festivo. Sabe-se que o samba, por exemplo, surgiu em lugares de muita pobreza. Isso comprova por A mais B que o pobre, o bom pobre, comportado e feliz é, independente de qualquer coisa, muito feliz! Neste sentido, usar o termo pobre além de ser sociologicamente impreciso não fica bem do ponto de vista acadêmico. Prefira um termo como “margens” ou “interstícios”. Veja como soa melhor: “nos interstícios da cultura, nos não-lugares da cidade as camadas populares vivem e constituem sua cultura”. Bonito! Assim, podemos usar “camadas populares”. Talvez não seja tão adequado, mas como não me lembro de algo melhor vamos deixar assim mesmo por enquanto.
Ainda sobre o termo “pobre”, não custa nada lembra o que Tom Zé falou há muitos anos atrás, referindo-se a lições de etiqueta na sociedade moderna: primeira lição deixe de ser pobre, pois isso é muito feio!
3. Se você for poeta e não acadêmico em termos científicos, se é que vocês estão me entendendo, é bom usar termos consagrados pelas ciências ocultas das Musas. Permita Mnemosine que eu me lembre agora... Invoco as Musas do divino monte Hélicon neste momento sublime... ah lembrei! Exalte sempre a Lua, isso é infalível; fale da natureza, em termos gerais, alem da Lua, fale de rios, de matas, de exuberância da vida nas formas naturais. Exaltar o amor nunca é demais e é formula consagradíssima...
4. Exaltar a cultura popular e as manifestações do folclore também é uma alternativa viabilíssima, contanto que não usemos termos como “pobres”, “classe” e “classe social”, principalmente a última. Isso serve tanto para acadêmicos científicos, como para poetas e literatos em geral.
5. Aos entendidos da música a tendência é ser moderno sendo antigo. Um pouco de atitude blasé faz sempre bem. Exemplo: faça um rock com guitarras estridentes, com uma letra aparentemente desinteressada, de um tema cotidiano, blasé, tema de amor, coisas do tipo. Dê pitadas bossanovistas, coloque uma porçãozinha de Beatles, fica muito bom... Mas por favor, insisto, não use termos como “pobre”, “classe” e muito menos “classe sociais”...
6. Bom, voltaremos a tratar das tendências do mundo moderno, digo pós-moderno... Um rápido parêntese: está muito na moda ser pós-moderno, é tendência na Europa e EUA desde os anos 60... Mas, de maneira geral, seja feliz, seja alegre com a vida, sejamos como os “populares”. Aliás, ame os “populares”, essa é a tendência geral, goste dos populares, pesquise os populares, conheça os populares, vá a bailes populares, faça poesias e músicas pautadas nos populares. É de lá que vem a grande inspiração para o que somos. Mas, como já disse, evite usar termos como “pobre”, “classe” e “classes populares” isso não é elegante, poético ou sociologicamente acadêmico, se é que vocês estão me entendendo...!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Verequete - Personalidades Históricas no Pará

Dei uma entrevista pra RBA sobre Verequete em Dezembro de 2010. Entrevista de cerca de 5 minutos, mas que na edição caiu pra 5 segundos (rsrs). Bom, seja como for, achei a matéria no You Tube e vale a pena colocar aqui em homenagem ao mestre do carimbó.

Estão aí está:


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

II Festival de Marchinhas Carnavalescas do Estado do Pará

Meus querid@s, Osvaldo Santos e eu estamos classificados para o "II Festival de Marchinhas Carnavalescas do Estado do Pará", realizado pela Cia. Paraense de Performance, em parceria com o Governo do Estado. São 30 concorrentes.

DATA DO EVENTO: 10/02/2011 a 12/02/2011
HORÁRIO: 19hs
LOCAL: Teatro Margarida Schivasappa do CENTUR

Nossa apresentação será dia 10, quinta-feira, quem puder apareça pra torcer por nós!!


Abraços!!!

República do coração!
(Tony Leão/ Osvaldo Santos)

Eu quero ver a “pega pega” dos amantes.
Deixe de lado toda essa gente do mal,
Pois no bloco da gentalha
A liberdade rima com o carnaval!

Eu queria que essa vida fosse sempre carnaval
Com o cordão na avenida a alegria é geral.
Pois na rua todos amam, todos querem, somos tudo
O amor livre é a lei do meu entrudo.

Toda forma de amor vale a pena,
já disse o dito popular.
O que não pode é pararmos de amar,
seja a forma que o amor tomar.

O carnaval é o tempo do amor,
da fantasia, da união.
Proclamamos oficialmente,
a república do coração!
O amor é quando já sabíamos, a paixão é quando nem sequer suspeitávamos!!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Gosto é igual cu, cada um tem o seu. Preconceito é igual cu “rodado”, todo mundo já pegou o mesmo, mas ninguém declara!. Boa noite!