quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Literatura e twitter.

Continuo empolgado com as possibilidades da rede. Sobretudo com coisas tipo o twitter. Ora, alguém falou um dia desses, em algum programa de TV, que as redes sociais tinham possibilitado um retorno da escrita.
Não sei se é possível afirmar isso, alguma pesquisa já deve ter sido feita a este respeito. Sei, por observação empírica, que muitas pessoas que conheço, que antes possivelmente escreviam apenas secretamente, estão expondo seus escritos em blogs, no twitter, em sites, etc.
Bom, isso em si pode não significar nada. Estas pessoas possivelmente poderiam fazer esta exposição de qualquer forma, através de livros, concurso de literatura, jornais impressos, cartas, etc. Mas seja como for, para um número grande de pessoas (número este que tende a aumentar) que domina os mecanismos da internet, com certeza é mais fácil, pelo menos do ponto de vista técnico, fazer um blog do que publicar um livro, por exemplo.
O certo é que tem muita besteira na internet, mas, como tem também na TV, nas rádios, nos jornais, nos livros, etc. Assim como tem muita coisa interessante, de gente nova e inovadora. Isso me deixa muito contente. Tenho encontrado blogs muito legais.
Mas o que me provoca mesmo é o twitter. Ter que ser criativo, inteligente e poético (ou seja, lá o que cada um queira escrever!) em 140 caracteres é um exercício de imaginação constante. Às vezes da certo, às vezes não, é claro! Mas o exercício em si já vale à pena.
Por isso que, pra finalizar, retwittarei algo que falei antes:

"Se o twitter tivesse sido inventado no Japão do século XVII com certeza o Matsuô Bashô teria sido o maior twiteiro da história!".

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