“Terrorismo humanitário”: consiste no ato bárbaro e, conseqüentemente, não-ocidental de ataque “fantasiado” de ajuda humanitária a países legitimamente excluídos da soberania (ou seja, países bloqueados militar, econômica e politicamente). Este bloqueio de soberania se dá, por sua vez, por um ou mais países mais fortes, com o apoio da maior potencia militar do planeta, popularmente conhecida como Estados Unidos da América.
As terríveis ações dos "terroristas humanitários" podem apresentar-se de várias maneiras, mas a principal é o provocativo e politicamente incorreto transporte de alimentos, remédios e cimento para os povos submetidos. Por exemplo, grupos de defesas de direitos humanos formado por militantes de vários países, sobretudo turcos, que tentam ilegalmente levar ajuda humanitária a palestinos que se encontram em condições desumanas, cercados por um bloqueio marítimo de uma das marinhas mais poderosas do mundo, sob o silêncio vergonhoso da ONU e da maior parte dos países do mundo.
Nos casos de "terrorismo humanitário" recomenda-se o uso de forças desproporcionais sobre os terroristas, o que poderá levar à morte de militantes desarmados ou que reagiram à força militar desproporcional que os atacava. Aos sobreviventes recomenda-se que sejam obrigados a assinar documentos onde reconheçam que são terroristas internacionais e depois que sejam extraditados ou expulsos para seus países de origem.
O terrorismo humanitário está ligado a outro fenômeno um pouco mais antigo, o “Terrorismo de Estado”, mas sobre este tema não convém que façamos nenhum comentário, pois poderíamos manchar a imagem de países civilizados do ocidente, “povos eleitos”, fundamentalistas de direita (tanto na religião quanto no sentido laico), e demais hegemonias culturais e econômicas contemporâneas.
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