Um poema de meu caro amigo e poeta Márcio Galvão. Este ele me recitou na nossa última reunião boemia no bar Velharia. Gostei muito e por se tratar de um período eleitoral faz mais sentido ainda.
Pra Ver-O-Peso de um voto!?
Conjecturando a cerca das condutas,
Cheguei ao Ver-O-Peso e vi, nas ruas,
Ninfetas prostitutas quase nuas,
Vendendo-se como quem vende frutas.
Banhos-de-cheiro? Oh, quanto mau cheiro!
O Ver-O-Peso, este cartão postal,
Aos poucos transformou-se em bacanal
E hoje exibe “status” de chiqueiro.
Os pobres urubus reciclam lixo
Desde os tempos primórdios da existência,
E agora o lixo está comendo as aves!
Até os urubus já sabem o quanto é grave
Vivermos à mercê da incompetência.
(M. GALVÃO)
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