Poema para minha querida amiga Aninha Do Rosário.
Sofro de uma doença antiga
Que persegue por vezes os incautos
Doença de sustos e sobressaltos
Que conserva apertado o peito
Por vezes asfixia e quase mata
Há horas que a vertigem é quem ataca
E leva ao quase óbito corpo em moribundo leito
Doença dos infernos, dizem uns
Maldição deixada pelos Deuses
Marca indelével de nossa fraqueza
Que fulmina o peito dolorosas vezes
Mas que seria do homem se tal doença não existisse
Quantos poemas, quanta vida, irrealizados dramas?
Seria melhor a vida de um homem que não sentisse
Essa velha dor do coração daquele que ama?
Não sei, talvez para tal enigma não haja saída
Sobre certas matérias não cabe às vezes decifrações
Conformemo-nos então a tal desdita
Da dor antiga que atinge a todos os corações!
Perfeito!
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