Para uma amiga que toma chá de folha de jurubeba, em Niterói.
Atualmente tenho pensado na inexistência das coisas.
Penso, sobretudo, em plantas e animais que não existem.
Pergunto-me se existiram plantações de jurubeba
ou manadas de orfintos ou de tamandes nadadores,
aqueles que habitam os mares gelados da Groelândia.
Dirigir-se-iam estes quadrúpedes para as plantações de jurubeba,
donde se deleitariam em tão saborosa flor?
A inexistência é muito complexa e às vezes enfadonha,
mas, tenho certeza que se não fizermos algo urgentemente
no próximo inverno, as imensas plantações de jurubeba
poderão não ser suficiente para alimentar toda a humanidade.
E principalmente não serão suficientes para alimentar os animais inexistentes.
14 de novembro de 2010.
A jurubeba está naquela indefinição de classificação entre o que não existe e o que não conhecemos, ainda não se sabe em qual categoria ela é alocada. Ou será q não conhecer é não existir?
ResponderExcluirJurubeba não existe e ponto final! Rá!
ResponderExcluirJurubeba existe sim!
ResponderExcluirEra o apelido do meu irmão, que se chamava José Juruênio.rsrsrs