E que graça teria de ser apenas amor
Sem der calafrios,
Aflição,
Sem causar tremor,
E até desilusão?
Que graça teria se fosse como comprar pão na padaria,
Ir à escola,
Fazer comida?
O amor bom,
Aquele amor de verdade,
É meio como a mordida em uma fruta travosa:
Inteiriça a língua,
Faz nos tremer todo
E pode ao fim, quem sabe, até ser gostosa!
Rio, 15/07/11
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