Três xícaras alegres
rodopiam com o restinho de café
tomado à hora passada.
As xícaras são inanimadas só para quem não as veem dançarem
alegremente.
Três xícaras de café lado a lado, ladeando-se,
numa fila indiana de xícaras de café do Brasil.
Elas dançam serelepes esperando a reação dos circunstantes,
esperançosas de serem tomadas por líquido quente.
As xícaras sabem que na verdade não as usamos,
são elas que se untam de café, usando a vontade da gente.
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