Teoricamente deus (ou Deus) deu
cérebro e livre arbítrio para as pessoas, e disse “faz por ti que te ajudarei”
(ou algo do tipo)! Sendo assim viver “prostrado”, bajulando, subserviente,
obediente, sem questionar por si só (ou inspirado em Deus, que seja!) o que
fala aquele tipo de pastor que só fica mais rico com o seu dízimo (com se a
salvação fosse a riqueza na terra) ou aquele tipo de padre que dá o pão ao
pobre, mas não questiona porque o pobre não tem pão, etc.... Tudo isso não
é fé não... Creio que seja alienação, ou em termos religiosos (religare), muita
falta de valor ao que seria, supostamente, a maior obra de deus (ou Deus): a
mulher e o homem!
Quem acredita em Deus e não acredita no ser humano como ser ativo e crítico (e não passivo e bajulador!), esqueceu aquela parte que diz "feito à sua imagem e semelhança". Não esqueceu não?
Porém o pior de tudo é que há parte desses tipos de “pastores” (em sentido geral) que tem por profissão formar bajuladores e além de tudo vivem das bajulações (ou dízimos) dos outros. São aqueles que vivem da fé alheia, e não só da fé, mas da redução das pessoas a meros pedintes, mendigos que subservientemente pedem migalhas a fim de curar coisas do seu cotidiano infeliz!
Reduzir o homem e a mulher à condição de seres degradados e degradantes, e ainda por cima viver e enriquecer disso, é roubar a essência da suposta obra de deus (ou Deus), e, consequentemente, é ir contra o próprio criador (que supostamente fez as suas criaturas tal qual sua imagem e semelhança!).
Obs.: refiro-me aqui às vertentes hegemônicas das grandes religiões do ocidente de hoje: catolicismo e, em particular, as vertentes neo-pentecostais do cristianismo protestante. Deixo claro que se estou falando das vertentes hegemônicas, é obvio que existem exceções a este estado de coisas!
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