sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sobre o ato de jogar poemas fora

É muito bacana quando achamos algum livrinho antigo que estava jogado pelo meio de papéis velhos. Recentemente achei um destes. Um pequeno caderninho que comprei há tempos atrás, quando estava meio deprê (pra variar!).
Nestes encontros consigo mesmo temos duas sensações (pelo menos é assim comigo). Hora ficamos felizes por encontramos um poemeto ou rascunho qualquer que acreditamos serem bons, hora vemos como somos péssimos escritores quando achamos outros tantos escritos e poemetos que consideramos, no agora, muito ruins...
Encontrei os dois casos neste pequeno caderninho. Vou colocar alguns aqui, com suas respectivas datas, espero que o meu espírito crítico esteja mesmo apurado no presente. Outros tantos poemetos foram pra lata do lixo.

Vejamos:


Acordo morto
Entardeço velório
Anoiteço sepultura
Felizmente renasço
Infelizmente acordo...
23/09/2008


No verão nasço
No inverno primavereio
Na primavera floreio
No outono caio da árvore
23/08/08.

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