A academia e suas vicissitudes!

Em primeiro lugar quero dizer aos meus amigos das ciências humanas e história que esse papo de identidade já era, o lance agora é debate sobre CPF!!
Por falar nisso, meus car@s, tenho mó preguiça de atualizar meu Currículo Lattes, mas atualizar o meu facebook, orkut e twitter faço todo dia !!
Não sei por que o pessoal ainda não inventou uma espécie de Twitter Lattes, por exemplo, seria muito mais fácil pra todo mundo. Do mundo acadêmico e para as pessoas normais também.
Semana passada, por exemplo, fui atualizar o meu Lattes com as informações do twitter e facebook e eles não aceitaram. E agora!!?? O quê que eu vou colocar naquela porra??!!
Ah por falar nisso já ouviram aquela que diz que Currículo Lattes é orkut de acadêmico?! Agora não é mais, é facebook de intelectual.

A vida é foda, a academia e suas vicissitudes. Assim não dá...!!

Eu tinha um texto pra colocar aqui mas acabei esquecendo de fazê-lo, sendo assim só passei pra saber como vocês estão, meus querido seguidores.
E ai como estão?
Hum...?

Hum...?

Vocês acham que eu devo mudar a cor do Blog? O negócio é que eu não mexer direito com essa porra!

Ops! Desculpe ai o palavrão. A propósito pode falar palavrão em blog?!

Oláá...?

Bom... tô indo, boa noite a tod@s!

Para os amig@s do Bloco da Canalha: a vil ralé que cospe no chão!!!

ai mermã@s!
o negócio é o seguinte
eu sou das antigas
assovio e chupo cana
se tiver um cigarrinho,
vou fumando até a bagana
sou do tempo lá dos bambas
não dou trela presses lances
se me mandas um scrap
eu tem mando este samba
se tu bate lá na tecla
eu batuco o pandeiro
se o teu lance é o email
o meu lema é corpo inteiro
então, te liga na jogada
no recado deste samba
eu aviso a rapaziada
e tu twittas o que mando
vai ter batuque lá em casa
pra neguim não reclamar
anota ai o endereço
pro esquema não embaçar
quem puder leve uma pinga
ou garanta uns trocados
mas de cara já aviso
que o peixe é bem assado
- não tiver, não tem problema!
o que vale é a amizade
você traz o teu talento
que eu garanto o da passagem...
é isso ai rapaziada
eu já tô sartando fora
não esquece da parada...
e nem esquece da viola!

Já é!

Tô viciado em café,
tomo café com cachaça,
café com bastante pó,
café com chá de plantas exóticas,
café com café.
Tô viciado em café!
Acho que vou pra Tefé,
tomar mais café.
Acho que vou pra Manágua,
Tomar café com muita água.
...
Ou vou ficando aqui mesmo
tomando café,
a esmo!

A musa quis transpor-se para além de si mesma
Caiu no papel branco
Grelou poesia

Meia noite
E na escuridão relampeia
Vagalumeia o canto da sereia

Porta aberta em desatino
Olhar tétrico espreita
Destino?

Toda vez que alguém parte
Uma faísca do tempo se desdobra
Mesmo que tudo vá embora
Permanece a sobra

O que diferencia o retorno
Da ida
Não é a natureza da porta
Mais a propriedade da partida.

O que diferencia o retorno
Da partida
Não é a intensidade da saudade
Mas a dor gerada na despedida.

A porta
É sempre uma passagem,
Pra quem vai.
É sempre uma esperança,
Pra quem volta.

Concurso de marchinhas do Bloco da Canalha.

Tod@s convidados para a eleição da marchinha de carnaval de 2011 do Bloco da Canalha:a Vil ralé que cospe no chão!
São 4 músicas concorrendo e uma homenageada, a do nosso querido amigo, poeta (e agora sambista!) Ruy do Carmo.
O evento rola no sábado, dia 22 de Janeiro, no Bar São José Liberto, rua Cesário Alvin esquina com 16 de Novembro (Praça Amazonas).
É aquecimento do carnaval de 2011. Em fevereiro teremos outras atividades.


Em fevereiro temos:

Dia 20 (domingo), a partir das 14 hs: lançamento do Bloco da Canalha, com as seguinte atrações: Boi da Terra,Grupo de choro Choraminguando, grupo de samba A Corda Bamba, intervenções poéticas dos escritores do Instituto Literário Extremo Norte e muito artistas amigos que darão canja.


Dia 27 (domingo), a partir das 14 hs: Cortejo carnavalesco pelas ruas da Cidade Velha.

Tod@s lá!!!

Enquanto grandes empresas têm call-centers que não funcionam nunca, bem que a esquerda poderia criar um Karl [Marx] Center que funcionasse.

Sobre remédios.

O suicida toma “remédios” pra dormir pra sempre, já o ansioso toma remédios pra não ficar acordado pra sempre. Mas em ambos os casos o eu intimo do sujeito precisa do elemento externo que supostamente vai levá-lo à felicidade ou ao sossego.
Acho que quem tem muita minhoca na cabeça, como é o meu caso (ou infecções de Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia solium e Taenia saginata), tem que tomar Mebendazol pra poder pensar direito, ou, em casos extremos, tem que vender o seu cérebro como esterco pra planta.
A opção é sempre do cliente, mas tudo sempre vai dar certo no final, amém!

Sobre o ato de jogar poemas fora

É muito bacana quando achamos algum livrinho antigo que estava jogado pelo meio de papéis velhos. Recentemente achei um destes. Um pequeno caderninho que comprei há tempos atrás, quando estava meio deprê (pra variar!).
Nestes encontros consigo mesmo temos duas sensações (pelo menos é assim comigo). Hora ficamos felizes por encontramos um poemeto ou rascunho qualquer que acreditamos serem bons, hora vemos como somos péssimos escritores quando achamos outros tantos escritos e poemetos que consideramos, no agora, muito ruins...
Encontrei os dois casos neste pequeno caderninho. Vou colocar alguns aqui, com suas respectivas datas, espero que o meu espírito crítico esteja mesmo apurado no presente. Outros tantos poemetos foram pra lata do lixo.

Vejamos:


Acordo morto
Entardeço velório
Anoiteço sepultura
Felizmente renasço
Infelizmente acordo...
23/09/2008


No verão nasço
No inverno primavereio
Na primavera floreio
No outono caio da árvore
23/08/08.

PS.: Subserviência é aquilo que se mete no cu, mas não necessariamente se goza!

Tudo bem, admito que andei meio sumido, mas é tudo tempo-horário! Logo logo volto!

Meu amigo querido Idalécio Lopes escreveu um texto sobre o aniversário de Belém em seu orkut, o qual reproduzo aqui (sem pedir autorização ao autor, diga-se de passagem...). Abaixo segue a resposta, ou comentário que fiz para o referido poema.


Minha Belém

Vem meu mano!
Vou te mostrar um pouquinho de
minha Belém.
É uma pena não poder levar-te à
“Estrada Nova” para comeres aquele churrasco pai d’égua do Mestre Verequete, saboreando
a melodia maravilhosa do carimbó que ele cantava.
Vem!
Vamos ao Bar do Parque, tomar uma
cerveja puta de gelada, nos braços de uma puta quente.
E naquela atmosfera de Boêmia
lembrar do Paranatinga:

“Uma cantiga de amor se mexendo,
uma Tapuia no porto a cantar,
um não sei que de saudade doendo
uma saudade sem tempo ou lugar”

E se ao amanhecer for manhã de
domingo. Valei-me Nossa Senhora de Nazaré!
Eu vou ficando por aqui mesmo.
Porque domingo em Belém e Praça
da República é que nem açaí e farinha.
Vou me assentar na ilharga
daquela mangueira e apreciar o mano Ronaldo todo pavulagem cantar pra gente:

“Pro João Gomes eu mandei um verso antigo
dizendo poeta é como chama acende
é lamparina”

Corre meu mano! Corre que lá vem
a chuva!
Vamos subir lá no coreto e
esperar ela estiar. Enquanto aquela morena com cabelo rastafari e saia no
rendengue, tomando um tacacá, lança pra mim um olhar de queimar.
Já vou chegando à boquinha da
noite me despedindo da praça, mas não sem antes pedir a benção ao maestro bem
em frente ao pequeno teatro:

Ah! Waldemar Henrique,
Quantas saudades deixaste
no coração dessa gente
que de tanto amor faz
Belém, Belém, Belém...

(Idalécio Lopes)



Comentário:

Lindo cara! Isso me lembrou as vezes que tu, eu e vários amigos (muitos da Canalha) amanhecemos vendo a "Nazica" passar lá no Var-O-Peso, em plena 4, 5, 6, 7, às 12 da manhã, amanhecidos da "Festa da Chiquita". Bons tempos aqueles! Tempos de viver a cidade, tempos de viver Belém. Nós que somos da periferia, lá da TF, lá das quebradas que ninguém quer passar, sabemos que a cidade é de todos. Não porque todos querem que seja, mas sim porque a cidade é nossa, de nós que a conquistamos todo dia, trabalhadores, camelôs, mendigos, maltrapilhos, flanelinhas, moradores das baixadas... por isso que a cidade é nossa! E um dia há de ser muito mais!!!!

http://www.orkut.com.br/Main#Home

Estava um dia desses em casa quando minha mãe deu um terno grito, dizendo: Tony, mata este bicho...
Olhei para parede e era uma grande borboleta preta!
Então disse: Pô!, Mãe, relaxa! É só uma borboleta preta!
Ela não acreditou. Espantei-a!
Moral da história: mamãe não gosta de borboletas pretas...!

Paixão é quando perdemos a razão, amor é quando perdemos o medo!

Olá?! Tem alguém ai?
zzzzZZZzzzzzZZZZZzzzzz

Para C. A.

Não quero apenas dormir contigo
Quero acordar contigo
Ver a luz varar as gretas
E que o sol me lamba a cara!

Literatura e twitter.

Continuo empolgado com as possibilidades da rede. Sobretudo com coisas tipo o twitter. Ora, alguém falou um dia desses, em algum programa de TV, que as redes sociais tinham possibilitado um retorno da escrita.
Não sei se é possível afirmar isso, alguma pesquisa já deve ter sido feita a este respeito. Sei, por observação empírica, que muitas pessoas que conheço, que antes possivelmente escreviam apenas secretamente, estão expondo seus escritos em blogs, no twitter, em sites, etc.
Bom, isso em si pode não significar nada. Estas pessoas possivelmente poderiam fazer esta exposição de qualquer forma, através de livros, concurso de literatura, jornais impressos, cartas, etc. Mas seja como for, para um número grande de pessoas (número este que tende a aumentar) que domina os mecanismos da internet, com certeza é mais fácil, pelo menos do ponto de vista técnico, fazer um blog do que publicar um livro, por exemplo.
O certo é que tem muita besteira na internet, mas, como tem também na TV, nas rádios, nos jornais, nos livros, etc. Assim como tem muita coisa interessante, de gente nova e inovadora. Isso me deixa muito contente. Tenho encontrado blogs muito legais.
Mas o que me provoca mesmo é o twitter. Ter que ser criativo, inteligente e poético (ou seja, lá o que cada um queira escrever!) em 140 caracteres é um exercício de imaginação constante. Às vezes da certo, às vezes não, é claro! Mas o exercício em si já vale à pena.
Por isso que, pra finalizar, retwittarei algo que falei antes:

"Se o twitter tivesse sido inventado no Japão do século XVII com certeza o Matsuô Bashô teria sido o maior twiteiro da história!".

"Morte é tudo que vemos despertos, e tudo que vemos dormindo é sono"
(Heráclito de Éfeso).

Toda vez que olho no espero
estou parecido comigo mesmo,
e é por este exclusivíssimo motivo,
que sigo fingindo que não me conheço!

A diferença entre o amor e a loucura é a mesma que há entre o salto e a queda!

A diferença entre a omissão e a mentira é a mesma diferença que há entre a lealdade e a fidelidade.

A diferença entre a derrota e a experiência é a mesma diferença que há entre o esquecimento e a memória.