quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Não amo nada
Nem sequer a mim mesmo
Não quero, não tenho, não sou, vago a esmo
Não possuo desejos
Nem de beijos, nem de abraços
Só possuo a mim mesmo ou aquilo que faço
Sou pedra, sou rocha
De intensa e rija estrutura
Escondido no peito marmóreo, habita apenas finada candura

Um comentário:

  1. Se eu depender do meu amor para ser amado,
    Estou ferrado;
    Seria um amor esquizofrênico, o amor de um torturado pelo seu torturador,
    Um estranho amor.
    (...)
    Mas desse amor dependo
    Enquanto me defendo,
    Para poder ter outros amores,
    Para ser confortado em minhas dores....

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